terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Histórico da tinta em PÓ - MEGAPÓ

A MEGAPÓ empresa de pintura eletrostática a Pó situada em Joinville  informa 

HISTÓRICO DA TINTA EM PÓ


As tintas em pó surgiram nos Estados Unidos no final da década de 1950. Eram produtos relativamente simples, constituídos por misturas seca de resina epóxi sólida, pigmentos (cargas) e endurecedores.
A dispersão era feita através de moinhos de bolas, conseguindo-se misturas homogêneas.
A aplicação era realizada por um processo denominado “leito fluidizado”, porém, devido à natureza heterogênea da tinta em pó, havia uma separação natural por peso e tamanho, fazendo com que a composição da mistura fosse sendo alterada à medida que a aplicação era efetuada.
A conseqüência disso era uma grande inconstância nos resultados do revestimento quanto ao aspecto visual (cor inconstante na aplicação e não reprodutiva de lote para lote).
Até então as tintas em pó não eram consideradas adequadas para efeitos decorativos, sendo utilizadas como isolantes elétricos ou revestimentos anticorrosivos, com espessuras acima de 200 micrometros.
Em 1964 foi introduzida a extrusora, como máquina de produção contínua, que ainda hoje é responsável pela totalidade da produção de tintas em pó.
A aplicação por “revólver” eletrostático foi iniciada em 1962 pela Sames. O contínuo aperfeiçoamento deste “revólver” resultou nos equipamentos que atualmente conhecemos: leves, facilmente operáveis, podendo ser automatizados.
Somente então a indústria aceitou a idéia da tinta em pó ser “economicamente viável”.
Até meados da década de 70, os sistemas epóxi eram os predominantes e responsáveis por mais de 90% do total de tinta produzidos. Começaram a ser desenvolvidos outros sistemas de resinas: Poliéster, Híbrido (Epóxi / Poliéster) e Poliuretano.
Simultaneamente foram iniciados desenvolvimentos objetivando aplicações e usos específicos que demandaram tecnologias também específicas tais como: revestimentos em pó para oleodutos, revestimentos do tipo sanitários para aplicação em interiores de tambores destinados ao acondicionamento de sucos cítricos.
Observou-se que os sistemas a base de resinas epóxi apresentavam calcinação e um amarelamento quando submetidos à ação da luz solar, características já conhecidas das tintas líquidas também a base de resinas epóxi.
Observou-se também que nos sistemas mistos constituídos por resinas de poliéster com combinação com resinas epoxídicas, esses problemas eram bastante minimizados.
Posteriormente, foi introduzido a tinta em pó do tipo poliéster puro, constituída por resinas poliéster saturada combinada com um agente de reticulação adequado e que apresentava como característica fundamental, um excelente comportamento sob a ação da luz solar, onde a calcinação e o amarelamento eram praticamente desprezíveis comparados aos outros sistemas a base de reinas epóxi e híbrida.
Em 1970, surge na Alemanha as tintas a base de resinas acrílicas, que tiveram maior aceitação no Japão como revestimentos resistentes ao intemperismo.
Na década de 80 as tintas Poliuretanas se estabelecem fortemente no mercado Norte Americano e Japonês, sendo menos utilizado na Europa, também como revestimento para uso externo.
A partir de então, os resultados foram surpreendendo, chegando aos produtos atuais, considerados altamente competitivos e de excepcional qualidade. 


Fonte : WEG




Nenhum comentário:

Postar um comentário